um sono eterno me consome
ópio que me percorre as veias
thc em doses fatais
aos neurônios
estranhas sensações
mania de perseguição
pânico paranóia
buraco de ozônio na memória
raio que me atinge em transe
pura inspiração de éter
leio os poemas de pessoa
o naufrágio das civilizações
em episódios históricos
quão humana e desumana
essa fragilidade evolutiva
qual será o próximo passo
do nosso plano
rumo a esse desencontro
encontro que perdura
nessa loucura ínfima
impune-se o poeta
impõe-se o alumbramento
uma névoa sempre esconde
e releva a realidade
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
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